Este curso vai ampliar o debate sobre a pluralidade e a transformação da masculinidade ao longo do processo de construção da subjetividade. Da masculinidade viril e heróica à cultura pós-moderna e pós-patriarcal, o que é ser homem? A masculinidade está em xeque? Nasce um novo homem?
O curso irá de 08 de novembro a 09 de dezembro, serão 2 aulas por semana, sempre as terças e quintas-feiras. Teremos um total de 10 aulas, liberadas sempre as 20h.
Para além do universo da psicanálise e das humanidades, a qualquer pessoa que queira refletir sobre o mundo complexo que é o nosso.
É psicanalista, pesquisadora do núcleo Diversitas da USP e professora da FAAP, com pós-graduação no Collège International de Philosophie / Universidade de Paris 8 e na FFLCH-USP. Trata de modo compreensível conceitos de psicanálise e humanidades em sua clínica ou nas redes sociais. Seu canal do Youtube tem mais de 200 mil inscritos enquanto seu perfil no Instagram é seguido por mais de 240 mil pessoas. É chamada para debates sobre o amor em lives e programas de TV ou rádios. Escreve livros, concede entrevistas e dá cursos sobre psicanálise, cultura, sexualidade, relações, subjetividades, contemporâneo.
Quais as faces do Masculino neste início de século XXI? O “ser homem” hoje estaria em crise? Assim como houve um amplo deslocamento nos papéis e possibilidades do Feminino, vemos hoje uma profunda transformação em nossas formas de pensar as Masculinidades.
Retomando elementos importantes da história, iremos focar nas ideias de força e virilidade, assim como nos vetores de crítica de um certo conceito de Masculinidade, desdobrando a sua complexidade (e formas de relação com o Feminino).
Em que medida Homero, a Bíblia, as Grandes Navegações e a Modernidade podem iluminar nossa maneira de compreender como nos tornamos homens ainda hoje? Aquiles, Ulisses, Adão, faraós, pater familias e os fios milenares que nos sustentam.
Será que poderíamos parodiar Simone de Beauvoir e dizer que “não se nasce homem, torna-se homem”? Para além dos velhos arquétipos e antigas identificações, a consciência atual cada vez mais pesquisa os processos de construção das masculinidades. Uranos, Cronos e Édipos.
A masculinidade viril e heroica está com os dias contados? A sensibilidade pode e deve ser um atributo de qualquer pessoa? Ou não podemos, ainda mais em tempos competitivos, nos deixar levar por um excesso de vulnerabilidade? Devemos também falar sobre o homem que sofre abuso, tanto na infância e na vida adulta. Assim como falar sobre a teia desejante: cis, trans, hetero, lgbtqia e tudo o +.
O campo da sexualidade tem se revelado cada diz mais intrincado, para todos os sexos, gêneros e desejos. Homem seria “naturalmente” poligâmico? Matrizes evolucionistas ainda moldam o desejo masculino? Por outro lado, a pressão por performance, própria da cultura contemporânea, acaba por disseminar o mergulho no campo da química, que explora desde álcool, mdma e anfetaminas até viagra, cialis e venvanse, passando por wheys e derivados. O que tudo isso tem a ver com ser homem hoje?
O conceito de estrutura atravessa nossa compreensão das formas de se estabelecer laço social, seja no âmbito das discussões de gênero, raça, classe, etnia, colonização e vários outros campos em análise hoje. A aliança masculina reitera a permanência de um machismo estrutural? Em que medida a masculinidade tóxica dialoga com diversas formas de dominação e ganha escala na cultura da opressão e se revela no preconceito, no estrupro, no feminicídio?
A cultura pós-moderna está necessariamente fadada ao que algumas correntes chamam de feminilização? Em que medida esse processo se relaciona com o pós-patriarcalismo? Outras formas de ser, estar, amar e trabalhar parecem estar se desenhando, assim como formações defensivas e reativas diante desse convite a um “novo homem”.
Essas outras formas de ser homem que começam a se delinear nesta virada de século não deixam de ter relação com a construção de outros laços sociais, tanto no campo público quanto no universo privado. Diferentes maneiras de ser “amigo”, “parceiro” e “pai” apontam para novos lugares psicopolíticos.
Retomada das linhas macro desenvolvidas no curso assim como momento ao vivo para questões e debates.
Não existe humano sem cultura. Não tem como estar no mundo com nossa estrutura psíquica sem compreender o que é o mundo e a realidade. Então, essa aula especial vai ver o estilo básico desse fio, e qual é o lugar do Masculino nele.
Inscrições Prorrogadas
só até sexta (dia 03/12)!
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Todas as aulas estarão dentro de nossa plataforma online do curso chamada Nutror. É tudo online para você consumir na hora que quiser – basta ter acesso à internet. Assim que você se inscrever já recebe login e senha para acessar a plataforma de ensino.
Todas as aulas ocorrerão nas terças e quintas-feiras, a partir das 20h. A primeira aula acontece no dia 08/11. Não tem problema nenhum se não for possível ver alguma aula ao vivo. Todas ficarão gravadas para você ver quando quiser.
As vídeo-aulas poderão ser vistas e revistas quantas vezes você quiser por um período de 6 meses.
Sim, todos os participantes que quiserem receberão o certificado.
Você pode realizar o pagamento com boleto, cartão de crédito ou pix.
Sim. Na página onde você coloca seus dados de pagamento basta trocar a bandeira do país onde foi emitido seu cartão, no alto, à direita. Se seu cartão foi emitido no Brasil, a bandeira do Brasil já estará lá. Mas se foi emitido nos EUA, por exemplo, troque pela bandeira dos EUA.
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